Minhas

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

És cruel

És cruel com minha alma.
Ela pede de ti apenas migalhas
Querida, és cruel.
Minhas alma se perdeu
Você foi uma dor que me atirou
Na mais profunda agonia
No mais profundo ardor
Sua alma é corrupta
Solte-me, adeus
Não quero mais que meus lábios
Toquem aos lábios teus
Tenho uma dor tamanha
Que maior dor em mim não há
Sinto a alma desgrudar-me.
Soltarei os oceanos que nos pertenciam
Retirarei de mim todas as noites de amor.
Você é infame, é grotesca e amaldiçoada.
Tenho de você , somente pena.
Você era pra  mim a querida amada
Hoje, odeio-te.
Tanto. Quanto possivel
Adeus.
Estou indo.

(Márcia Mascarenhas)

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