Não sei do que falar,
Não sei do que escrever
Estou perdida no tempo
Perdida sem o sabor de te ter
Estou vagando nos oceanos,
Vagando pelas estradas sem fim
Quem dera eu pudesse te beijar agora,
E ter seus olhos só pra mim
Quisera eu, desfrutar de sua pele,
Suave, serena e preciosa,
Pele de criança: pequeno príncipe,
Pele de luz, pele graciosa.
O som da tua voz me remete ao céu,
Céu terno, céu limpo, céu que a Lua toma
Sua voz me leva ver uma nova morada
Que só quem mora lá, é quem realmente ama.
O seu sorrir me desperta luzes brilhantes,
Purifica meu peito, desperta vontades delirantes.
Quero poder um dia, repousar no seu colo,
E dormir em seu aconchego,
Para que tudo enfim se apague,
E perca-se em mim o medo.
(Para o amor que não tive, e não terei.
Para o amor que lutei, e perdi na batalha.
Para aquele amor eterno, e que marcado está,
Para o amor, que de cruel, traz-se a recordação,
E a ausência que se faz.
Para aquele amor que ousou repousar em mim,
Em um momento de descuido,
Quando os olhos se encontraram e travaram uma
grande batalha de conflitos internos e sentimentos
jamais experimentados,
Só para esse amor, que hoje escrevo,
Só para esse amor!)
(Márcia Mascarenhas)
2 comentários:
Amei a poesia!!!
agradabilissíma!!!
bjos!
Eh saudade!
lindjos
Postar um comentário