Minhas

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A porta

Sinuosamente abri a porta,
Ela fez um barulho esquisito.
Meu jeito esquisito ,
Faz barulhos assim.

Meu silencio fez um barulho
Que gerou-se da escuridão
Abri os olhos para ver,
Mas estava dormindo.

Sonhei que havia aberto
Uma porta.
Mas eu a abri de verdade!
Que porta era aquela
Havia algo escondido?

Aquela porta me levava aos conflitos
Que minha alma angustiada
Sofrera em tempos passados
E que hoje não se conforma
De ter menosprezado
Todo o ser alegre
Que era pra se habitar
Naqueles momentos de dor.

O som da porta era grosso
Esquisito, e grosso
Mortal, como uma navalha
E breve.

Márcia Mascarenhas

2 comentários:

Anônimo disse...

Seu blog, foi indicado por mim para receber o selo "BEAUTIFUL BLOGGER AWARD", mas tem um preço. rsrsrsrs..

Vc tem que indicar sete blogs para receber esse selo,e fazer um post falando sobre 7 coisas sobre vc!
bjosss.

Entra no meu blog que tem o selo lá :)

Priscilla Castro disse...

Amei a poesia. Amo seu blog.
Mil bjos!!!