Minhas

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Poeta morta


Hoje eu vim falar de um amor,
De sete anos
De uma vida.
Hoje eu vim falar de uma poeta
Que de certezas, incorreta
Fez uma vida se desfazer
Essa poeta morreu amanhã
E hoje está morta também
Se foi com aquele homem
Que a fez sonhar o bem
Ele agora tem a outra
A outra que o aquece
Nas horas que a poeta,
Sonhou que ela tivesse
Mas a poeta, como sempre
Vive a esperar, implorar aquela atenção
Que um dia virá
Quem sabe, pode ser que sim
Mas o não, se cogita
Entre sussuros da sua mente
E na madrugada ninguém sente
A dor dessa poeta a chorar.
Só ela sabe o quanto machuca,
A poeta pensava que era Pandora
A mulher desenhada, perfeita
Mas todos a querem, menos aquele
Que ela tanto deseja.
Porque? POBRE PANDORA
Ela agora tanto sofre, tanto chora, tanto implora
Pelo homem que um dia em sua vida apareceu
E que toda linha do tempo ele rompeu
Derrubando todas as coisas que caminhava em minha direção
Roubando minha mente, invadindo meu coração
Ela hoje acredita que ele não vai mais voltar,
E hoje ela vaga pelo mundo, procurando o reencontrar...
Ela queria só a oportunidade de dizer
Que se tudo fosse possível
Nada será sem a ele ter.
Essa é a historia de uma criança
Que cresceu com esse amor
Mas hoje como Tom Zé canta
A dor, a Dor , A dor , A dor!

Márcia Mascarenhas
Bjsmeliga :D

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